sexta-feira, 31 de maio de 2013

Brechós e Afins

Desde pequeno tenho uma obsessão pelo passado. Fotos e moveis antigos me atraem, com o tempo apurei isso e me tornei num rato de brechó. Sim, perco horas nesses espaços. Olhando objetos, imaginando a história, de quem eram e, lógico, comprando. Sábado passado, para minha alegria, ocorreu o brechó da Casa Maria Eunice. Roupas,objetos, LPs e CDs, tudo a preço convidativos. Creio que fiquei uns quarenta minutos revirando cestas e araras. Saí de lá com três discos. Um amigo comprou duas malas. Ou seja, há muita coisa interessante nessas feiras, é só uma questão de garimpar. Quiçá esses eventos ocorressem todas as semanas. Eu seria um frequentador assíduo. Brechós não são lugares para comprar roupa usada e puída. Há muito mais. Existe todo um universo de história e oportunidade. Tu podes encontrar um sapato por R$ 5,00 um vinil do Ney Matogrosso por R$ 2,00. Brechó é cultura. É a possibilidade de viajar sem sair do lugar. Sempre que houver uma feira dessas, disponibilize um pouco do teu tempo a ela. Circule entre os objetos, mexa nos balaios e deixe a nostalgia tomar conta de ti. O mundo precisa de mais brechós. *Publicado no Jornal O Açoriano, 31/05/2013.

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